02 fevereiro, 2012

A perda da libido é uma queixa mais comum do que se imagina.

A boa notícia é que ela pode ser superada sim!


Rotina, excesso de trabalho, baixa autoestima e alterações hormonais são alguns dos problemas que podem diminuir o interesse pelo sexo. E, ao contrário do que muitos imaginam, esta é uma reclamação tanto dos homens quanto das mulheres, das mais variadas faixas etárias, que se angustiam por não conseguir corresponder aos anseios do parceiro.



“O estresse do dia a dia, como a preocupação com as contas a pagar, as cobranças do chefe e o cuidado com os filhos, acaba por afetar, e muito, o desejo sexual. Além disso, a queda da libido feminina pode ser consequência de alterações hormonais decorrentes da redução do nível de testosterona. Esse sintoma pode ocorrer no período pós-parto, na menopausa e até mesmo pelo uso crônico da pílula anticoncepcional”, conta a ginecologista e sexóloga Carolina Ambrogini, coordenadora do programa Afrodite de Sexualidade Feminina, da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo).



No entanto, apesar de a vida moderna trazer tantas tensões e, consequentemente, acabar prejudicando o interesse pelo sexo, há uma boa notícia: hoje em dia, as pessoas prestam mais atenção no assunto e querem conviver bem com sua sexualidade. Enquanto no passado se resignavam às limitações impostas pela falta de desejo e acabavam se conformando, atualmente elas se preocupam com o problema e procuram uma solução. “Um dos primeiros passos para recuperar a libido é tentar descobrir os motivos que levaram a esta situação. Às vezes, uma discussão mal resolvida pode afetar o desempenho na cama, e o casal nem se dá conta disso. Outros problemas comuns, que infelizmente prejudicam muitos relacionamentos, são o cansaço, a rotina e até mesmo o comodismo. Concentrados na correria diária, muitos casais abrem mão de carinhos como o beijo na boca e acabam tendo uma relação fria e distante. Diante dessa indiferença, o sexo perde espaço em suas vidas, fica em segundo plano”, comenta o urologista e sexólogo Celso Marzano.

A receita para recuperar o prazer é ser criativo e não se acomodar. “É essencial compreender que a satisfação sexual é muito importante para o vínculo do casal, pois ela favorece a cumplicidade e fortalece a união. Por isso, use a imaginação e crie situações que possam aumentar o desejo: passeie de mãos dadas, namore, beije, planeje um jantar romântico ou um final de semana a dois”, sugere Carolina. Outro passo importante é fortalecer sua autoestima! “Sentir-se mais atraente e sexy é fundamental para despertar o interesse pelo sexo. Procure cuidar mais do seu corpo, use uma lingerie sensual, enfim, invista em atitudes que possam deixá-la mais feliz e segura com sua aparência”.

Cientistas querem acabar com os doces

Pesquisa revelou que açúcar pode ser tão perigoso quanto álcool e cigarro. Sugestão é dificultar acesso a doces












Você é daquelas pessoas que não pode ver um bolo ou um brigadeiro que já fica com água na boca? Sempre possui uma bala ou um chiclete no bolso? Se a resposta for sim, aproveite cada segundo dessas guloseimas, pois elas podem se tornar ilegais.

Não, ainda não temos uma proposta de lei querendo proibir a venda de doces rodando no senado de algum país, mas alguns cientistas já declararam apoiar essa ideia. Para eles, o açúcar pode ser tão perigoso quanto cigarros e bebidas alcoólicas e que, por isso, sua venda deveria ser igualmente restrita.

Apesar de soar absurdo, a crítica é bem fundamentada. De acordo com o artigo The Toxic Truth About Sugar, publicado na revista Nature, a substância contribui para a morte de cerca de 35.000.000 de pessoas a cada ano e que, por isso, algumas leis deveriam ser criadas para impedir seu consumo excessivo.







Um dos responsáveis pela pesquisa, Robert Lustig, afirmou que não é preciso cortar o açúcar de sua dieta, apenas maneirar nas doses, pois o uso exagerado pode realmente matar a pessoa aos poucos. Além disso, ele aponta que a grande quantidade de doces é uma das principais causas da obesidade infantil em todo o mundo e que uma restrição seria uma maneira mais eficiente de acabar com essa realidade, uma vez que a conscientização não mostrou resultados.

A ideia de Lustig e sua equipe não é proibir a comercialização do açúcar, mas dificultar o acesso a ele. Uma das sugestões apresentadas é aumentar os impostos sobre os produtos doces, o que iria afastar os consumidores. Outras propostas fazem com que refrigerantes só possam ser vendidos para maiores de 17 ou 18 anos ou proibam máquinas de chocolates em escolas.

Lustig explica ainda que o açúcar também mexe com o organismo de modo agressivo, desequilibrando níveis hormonais, alterando pressão cardíaca e atacando o fígado. Para ele, trata-se de algo tão nocivo quanto o álcool.