27 outubro, 2011

É possível driblar o medo de dirigir

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Algumas pessoas ficam tensas e apavoradas só de pensar em sentar no banco do motorista. Mas o problema tem solução.
Suas mãos suam só de pensar em conduzir o carro até a esquina? Em alguns casos, esse sentimento é considerado uma simples ansiedade. Em outros, porém, pode ser avaliado como um medo patológico e deve ser tratado. “A principal causa observada entre as pessoas é o medo da crítica, de ser motivo de piada por não saber executar uma baliza, por exemplo”,
Tem mulheres que não consegue dirigir porque o pai falava que carro é só para homem. Mas o machismo tem diminuído,
Para superar o medo do volante, a primeira coisa que a mulher tem que descobrir é se ela de fato sabe dirigir. Se a resposta for positiva, o próximo passo é enfrentar a fobia: “Escolha dez destinos que você deseja ir e tente um por vez. Vai chegar um momento em que a emoção diminui, fica mais controlada”, .

Problema comum

Mesmo quem tem experiência ao volante não se esquece do tempo em que as pernas tremiam, as mãos ficavam úmidas e a boca secava na hora de dar marcha a ré num espaço apertado ou quando aparecia um sinal fechado na ladeira. Há motoristas que, mesmo depois de rodar bastante, ainda apresentam esses sintomas. Boa parte deles chega a desistir de dirigir. Segundo a psicóloga Neuza Corassa, autora do livro Vença o Medo de Dirigir (Editora Gente), pelo menos 10% dos motoristas precisam de ajuda para vencer a ansiedade ao volante — um problema que pode se transformar em fobia. “Normalmente, são pessoas que exigem muito de si mesmas e acabam desistindo de dirigir diante dos primeiros erros”, explica. Confira algumas recomendações da especialista:

• Treine direção pelo menos duas vezes por semana.

• Para algumas pessoas, entrar no carro é mais difícil que o treino propriamente dito. Não invente desculpas.

• Não peça ajuda ao companheiro, para evitar desentendimentos. É melhor recorrer a um profissional.

• Há técnicas de relaxamento para baixar o nível de noradrenalina e diminuir a sensação de pânico.

• Quando o medo provoca taquicardia, tremedeira ou falta de ar, é hora de procurar um psicólogo
Instrutores psicólogos

Muitas vezes, a solução está nos cursos oferecidos por auto-escolas especializadas em orientar quem tem pavor de dirigir. Os profissionais dessas auto-escolas não são apenas instrutores, mas também psicólogos com a missão de desbloquear o motorista medroso. Isso porque a aversão ao volante pode estar ligada a problemas emocionais como perfeccionismo, baixa auto-estima e síndrome do pânico. Confira as dicas dos especialistas para superar esse obstáculo.

1. Avalie suas habilidades
A qualidade de muitas auto-escolas é duvidosa. Mesmo o exame prático feito pelo Detran não avalia bem se a pessoa está mesmo em condições de dirigir. Portanto, ter uma carteira de habilitação não significa que você saiba conduzir um automóvel adequadamente. Peça para alguém experiente e compreensivo avaliar seu desempenho. Dessa forma, você se sentirá mais segura. Só não vale ficar chateada com as críticas. Ao contrário, use isso como incentivo para persistir e continuar aprendendo.

2. Apenas tire o carro da garagem
Vença a ansiedade e, gradativamente, comece a entrar em contato com o carro. todos os dias, mesmo suando frio, apenas tire o veículo da garagem. Repita esse exercício até que o desconforto diminua.

3. Escolha o carro certo
Você pode até querer dirigir um 2.0, mas é preciso ter habilidade para treinar com um carro tão potente. Um teste de coordenação motora pode dizer qual é o veículo mais indicado para você.

4. Persista!
Não desista de tudo se, em sua primeira saída longe do bairro, o carro morrer ou você receber algum xingamento. Pense que situações como essas são normais e que todas as pessoas passam por isso – até o valentão que acabou de xingar a sua mãe.

5. Dê uma voltinha rápida
O próximo passo é dar uma volta no quarteirão. Se você não se sentir 100% segura, peça para uma amiga ir junto, mas encare o desafio. Segundo os especialistas, após sete ou oito repetições o medo não vai mais te dominar.

6. Não queira ser perfeita
Para Cecília Bellina, a principal característica de quem tem medo de dirigir é o perfeccionismo. “O medo, na realidade, é de não fazer as coisas da maneira correta e ser alvo de críticas”, diz. Tenha consciência de que você não precisa ser perfeita em tudo.

7. Amplie o trajeto
Depois dessa experiência, escolha um horário bem tranqüilo e aumente o trajeto em seu bairro. Trafegue por três ou quatro quadras, quantas vezes for necessário.

8. Escreva suas metas
Em um pedaço de papel, escreva a frase “Quero dirigir para ir...”. Complete a sentença com os lugares de costume: padaria, escola das crianças, supermercado, banco, etc. Liste 10 destinos diferentes por ordem crescente de dificuldade. Cumpra uma meta por semana até conseguir completar a lista.

9. Treinamento intensivo
Se seu problema é pôr o carro na garagem, estacionar entre dois veículos ou controlar os pedais numa subida, não desanime. 80% dos motoristas não sabem estacionar ou sofrem nas ladeiras. Treine várias vezes a tarefa que considera difícil.

10. Fora, carona chato!
Pode ser seu namorado, seu filho ou a colega de trabalho. Enquanto está ganhando confiança ao volante, não dê carona a pessoas que só fazem críticas negativas ou vivem dando palpites do tipo “Cuidado com a lombada! Olha o sinal! Ultrapasse aquele carro!”. BOA SORTE  você é capaz .

25 outubro, 2011

Como agir guando uma relação longa não te faz mais feliz?


  • Avalie se o seu relacionamento precisa ser revisto ou se é hora de colocar um fim


Já são muitos anos de união e você percebe que as discussões passaram a ser mais constantes, que vocês não saem mais e nem se divertem juntos. É quando você se dá conta de que essa relação, que parecia estável e segura, não lhe faz mais feliz. O que fazer? Primeiramente, ter calma. Decisões definitivas requerem um tempo de amadurecimento e paciência.

Dizer que é preciso conversar é um lugar-comum e que não resolve se o casal não souber fazer isso. "É por essa razão que os casais precisam desenvolver o diálogo. Para haver comunicação eficaz, é necessário que cada um compreenda o que busca no relacionamento e como são as emoções que se associam a essas necessidades", diz o psicólogo Oswaldo Rodrigues Jr., do Instituto Paulista de Sexualidade.

Expressar sentimentos é o primeiro passo para chegar a um acordo. "É preciso entender o que cada um sente. Está no rosto, no corpo, nas palavras. A compreensão não é um sinal de ataque –e as partes não podem se sentir atacadas", diz o psicólogo. Conversar honestamente faz com que os pontos ruins e bons venham à tona e sejam esclarecidos. "Tem de deixar claro o que está acontecendo, mostrar como as coisas chegaram a este ponto, pois nenhuma relação longa chega a um nível de insatisfação de repente", afirma a psicóloga e psicanalista Blenda de Oliveira, da Sociedade Brasileira de Psicanálise de São Paulo.

Esperar que o parceiro seja sempre o mesmo também pode ser um erro. As pessoas mudam com o tempo. "Passam a ter necessidades distintas que nem sempre o parceiro, por estar acomodado em uma situação conjugal, percebe as mudanças ou as diferentes demandas do outro", explica a psicanalista. Se você não está feliz na relação, talvez tome uma das atitudes a seguir: lutar para permanecer junto, afinal há amor, ou partir para outra história. Seja qual for a sua decisão, esteja consciente de que ela mudará sua vida. 
eVisionse, apesar do desgaste, vocês ainda se amam lute para que a 
relação volte a dar certo –mas tenha certeza de que ambos querem o mesmo. "Casais precisam desenvolver uma comunicação afetiva especial, que considere o controle das emoções enquanto debatem, pensando no futuro. Assim, o mal-estar da discussão não interfere no replanejamento que necessitam", diz o psicólogo Oswaldo Rodrigues Jr.
Amor, companheirismo e respeito serão os alicerces para a retomada do relacionamento. Após um período de crise, a relação pode se tornar mais forte e satisfatória. O compromisso é reavaliado e o casal reconstrói um novo enlace afetivo, com bases até melhores.
"O princípio é o velho ‘quem ama, cuida’, de si mesmo e daquele que foi escolhido para estar ao seu lado. Retomar a relação é um ato de muita coragem para os parceiros, por isso, é necessário que haja uma grande amizade, acompanhada da maturidade e generosidade de ambos", explica a psicóloga Blenda de Oliveira.

Medo, condições financeiras, dívidas de gratidão ou filhos não podem motivar a decisão de um casal ficar junto. “Um casamento realmente satisfatório não foge das tempestades, enfrenta e resolve da maneira que for melhor para a vida de cada um. O importante é lembrar que sempre temos escolha”, diz Blenda.
Para ficar junto, ambos devem ter disposição para quebrar antigos paradigmas, que não servem mais. Deixem claro o que cada um quer e pode, sem viver na ilusão de que “agora ficará tudo bem”. Outras crises surgirão com o tempo, mas vocês já estarão mais maduros para lidar com cada uma.


Medo de compromissos



No último final de semana eu assisti na tv ao filme “Verdade Nua e Crua“. É legalzinho, diverte, a gente consegue dar boas risadas e tchanan, um final feliz que as comédias românticas pedem. Mas é só um filme.
O filme conta a história do típico cara que tem medo de compromissos e da garota que sonha com seu príncipe encantado. Isso existe,  aos montes por aí. O cara se faz de descolado, muito esperto, diz que o amor não existe e bla bla bla, e tem aquele discurso típico machista que romance é bobagem, que o negócio é só fazer sexo e pronto. E lá pro final descobrimos que o moço só ficou assim (tadinho né) depois de algumas decepções amorosas.
Enfim, ele tem medo de se comprometer, medo de amar e acabar sozinho de novo. Ai, tadinho, mais uma vez. Me deixa contar um segredinhotodos temos esse medo com maior ou menor grau.
Só que tem muita gente por aí que tem verdadeiro pânico de assumir um compromisso. Tanto homens quanto mulheres. Antigamente eram mais os homens, hoje em dia, acho que meio que está igual.
Mas enfim, no filme o amor (ah, o amor) cura absolutamente tudo e todos ficam felizes para sempre.  Isso não existe. Seria bom se a vida fosse uma comédiazinha romantica, mas não é.
A pessoa que tem medo de compromissos não vai se curar simplesmente por ter se apaixonado. A princípio pode até assumir um namoro e tudo ir às mil maravilhas, até que, um belo dia, dá algum tipo de gatilho na cabeça do medroso e ele começa a fazer de tudo prasabotar o relacionamento. E nem é por mal não, não é de maneira consciente. O medo do infeliz simplesmente é mais forte e ele começa a surtar. Começa a querer desaparecer, dando umas sumidas doidas, pára de dizer que ama e, quando ouve essas palavras, disfarça como pode pra não ter que responder. A vida de quem ama esta criatura covarde se torna em um verdadeiro inferno! Pois quando ele se sente novamente carente, ele volta pedindo atenção de novo. E se justifica dizendo “é que eu tenho medo de compromissos!!!”
A pobre coitada (ou pobre coitado) aceita esta pessoa egoísta e instável de volta – é, sim, egoísta, jamais se coloca no lugar do outro – pois ama e acha que se tiver um pouco de paciência, tudo se acerta. Bela ilusão. Nada se acerta. Não dou duas semanas pro cara surtar de novo e começar a afastar quem o ama.
O fato é que quem ama a criatura que tem medo de compromissos, come o pão que o diabo amassou. Portanto, se você tem medo de se relacionar e se comprometer, então não o faça. Procure um analista, resolva seus problemas e pare de fazer os outros sofrerem, pois eles podem gostar de verdade de você e não merecerem conviver com a sua insegurança, desaparecimentos, afastamentos, comportamento egoísta e etc. Tenha ao menos a coragem de assumir que tem um problema e deixe o seu parceiro(a) ser feliz em outro lugar. boa sorte.

Tudo Rosa no mês de outubro


Olá meninas, hoje vamos falar de um assunto deveras importante: Saúde.  Vocês já devem ter ouvido falar do Outubro Rosa e devem ter visto algumas imagens por aí dos monumentos de cidades iluminados em cor de Rosa (incluindo nosso Cristo Redentor). Bem, toda essa coisa pink espalhada pelo mundo faz parte de uma campanha de extrema importância para a saúde feminina. O Outubro Rosa é o mês de conscientização da população sobre a  importância do diagnóstico precoce do Câncer de Mama. Este movimento surgiu em 1997 nos EUA e está cada vez maior, com mais e mais cidades aderindo. Este ano, por exemplo foi a vez de Brasília aderir à iluminação cor de rosa no Congresso Nacional.
Mas a iluminação rosa não serve de nada se você não se cuidar. Não adianta sair por aí vestida de rosa achando que está fazendo algo importante. Importante mesmo é estar com seus exames em dia. Aproveite o clima da campanha e corre lá pra fazer seus exames. ;)