13 janeiro, 2012

QUANDO COMPRAR VIRA UMA DOENÇA


Caixas de sapatos novos, empilhadas. Roupas tomando quase todo o armário, muitas delas ainda com a etiqueta da loja. Prateleiras e mais prateleiras com produtos guardados, às vezes quase escondidos. Assim é a casa de um comprador compulsivo: pode até ser organizada, mas está cheia de coisas que ele não usa. Já sua vida financeira é o contrário: cheia de coisas que usa (cheque especial, inúmeros cartões de crédito), porém completamente desorganizada (os limites de crédito estão todos estourados).

Pessoas com esse perfil fazem parte de uma legião crescente, que ganhou até nome específico na ciência: oneomania. Embora os estudiosos tenham buscado uma palavra do grego antigo (one, que quer dizer compra) para batizar essa mania, trata-se de um problema bem moderno. Ganhou relevo nos últimos 20 anos, devido à maior oferta de crédito, à distribuição desenfreada de cartões, ao desenvolvimento de compras via telefone e, mais recentemente, via internet – quantos produtos estão só a alguns cliques do nosso alcance? E também devido à sucessão de lançamentos das mais variadas mercadorias, logo substituídas por outras.

Os compradores compulsivos são aqueles que têm dificuldade em avaliar a real necessidade de uma aquisição. "Compram para satisfazer um desejo ou para aliviar a ansiedade ou a depressão. Adquirem coisas que não usam, de vez em quando até duas vezes o mesmo artigo, porque não percebem que já tinham", explica a psicóloga Tatiana Filomensky, do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da USP, que presta atendimento gratuito aos portadores desse transtorno.

Para essas pessoas, levar um novo item para casa é uma espécie de bálsamo para os problemas, já que ativa o sistema de gratificação cerebral, responsável por liberar neurotransmissores que levam à sensação de felicidade. "Eles ficam dependentes desse sentimento", diz Tatiana. "Escondem que estão comprando. Vão às lojas no horário de almoço para ninguém da família desconfiar, mas se arrependem logo depois da aquisição”, completa.

Nos Estados Unidos, 6% dos consumidores são gastadores compulsivos, segundo uma pesquisa da Universidade Stanford. No Brasil, não há estatísticas sobre isso. O Instituto de Psiquiatria da USP atende 60 pessoas por ano, mas tem fila de espera. A maioria – quatro em cada cinco pacientes – é mulher. Os itens consumidos variam: bolsas, sapatos, acessórios e roupas para elas; e artigos para o carro, relógios e equipamentos eletrônicos para eles.

Diagnóstico e tratamento

Poucas pessoas que sofrem desse distúrbio conseguem perceber quando passaram do limite – é difícil para elas diagnosticarem que estão com um problema. “Consumir é uma ação muito comum no dia a dia, até incentivada. O indivíduo demora a perceber que tem algo a mais, que sua falta de controle é atípica, que não tem um desvio de caráter, mas uma doença”,

Um dos sintomas é a impulsividade — não resistir a uma promoção, por exemplo, comprar algo sem pensar, mesmo que o dinheiro esteja curto e mesmo que saiba que nunca vai usar. Ou contrair dívidas atrás de dívidas, e continuar adquirindo itens supérfluos mesmo que a conta bancária já esteja estourada. Outro sinal de problemas é lançar-se a subterfúgios para gastar mais: ir às lojas escondido dos familiares e fornecer informações falsas para ter o crédito aprovado, por exemplo. Se perceber que você ou alguém de sua convivência está passando por problemas desse tipo, lembre-se que há tratamento.

No instituto da USP, os pacientes passam por uma avaliação psicológica para identificar se o impulso está ligado a problemas como ansiedade e depressão ou transtorno alimentar (peso excessivo ou bulimia). Depois, fazem terapia em grupo e são acompanhados por um psiquiatra, o que significa dizer que, às vezes, o tratamento tem de envolver remédios. Não que haja um comprimido que faça a pessoa parar de comprar; o medicamento é voltado aos sintomas que acompanham o distúrbio, como a depressão.


“A educação financeira também é importante, pois o endividamento é consequência inevitável da compulsão por compras”, destaca a assessora técnica da Diretoria Executiva do Procon-SP, Vera Lúcia Remedi. Percebendo o aumento desses casos, o órgão criou o Núcleo de Tratamento ao Superendividamento, que dá orientações sobre como quitar dívidas. Isso inclui, por exemplo, fazer uma lista discriminando os gastos fixos, de modo a identificar mais facilmente o que é supérfluo, e jamais pegar um empréstimo para pagar outro (leia outras dicas na matéria Como organizar seu orçamento doméstico).

Para verificar o que está pesando mais no seu bolso, recorra também à Balança Doméstica, de VITAL. Você informa a renda do domicílio, o número de moradores e quanto gasta em áreas como alimentação, saúde, transporte, habitação, higiene e limpeza, lazer e cultura, vestuário e educação. A ferramenta consolida seus dados e mostra em quais setores suas despesas estão acima de seu perfil financeiro. Ela pode apontar, por exemplo, que você está gastando 20% a mais em lazer do que o ideal, e indica alguns itens que podem estar elevando seus desembolsos. Assim fica mais fácil controlar as contas e driblar futuras dívidas.

12 janeiro, 2012

Carros perfeitos para mulheres


Quem disse que carro é assunto só de homem? É claro que nós mulheres também podemos entender e apreciar o mundo do automobilismo. Muitas pessoas já devem ter ouvido alguém dizer que certo carro tem “cara” de ser de uma mulher. Pois é, os veículos muitas vezes têm mesmo características que se adéquam a um público específico.

Aqui no Brasil, dentre as marcas de automóveis comercializadas, há muitos modelos “afeminados”. Pode ser um pouco preconceituosa essa ideia, mas é que às vezes o carro tem um jeitinho delicado demais, que faz lembrar nós mulheres. Esses carros parecem estar surgindo cada vez mais, tudo isso pode estar ligado ao aumento no número de mulheres compradores de automóveis. Em 2000, elas não chegavam a 25%, hoje são mais de 40% dos consumidores. Desde então, tudo é pensado para agradá-las, desde a cor do veículo até o tecido que forra os bancos.

Cores vibrantes, brancos ajustáveis de várias formas, câmbio automático, porta-objetos em locais estratégicos, tecidos que não puxem fio das roupas para forrar os bancos, designe compacto, porém espaçoso por dentro. Enfim, são muitas as características que atraem as compradoras.



Entre os carros mais vendidos para mulheres estão:
Citroën C3 – design europeu, é a elegância em quatro rodas;
Volkswagen New Beetle – antigo carro da Barbie, nós amamos;
Kia Soul – o modelo dele é super moderno, as mulheres adoram;
Citroën C4 Picasso – este é o carro ideal para as mamães, é espaçoso, confortável e seguro;
Nissan Tiida – este é um carro espaçoso e bastante imponente, as mulheres gostam;
Fiat Uno – moderno e acessível, é um carro ótimo para mulheres jovens;
Fiat 500 – estilo retrô, que está em alta no momento e atrai as mulheres;
Volvo C30 – moderno, atraente e super macio para dirigir;
Kia Picanto – ótimo para a cidade, econômico e mais barato que seus concorrentes;
Honda Fit – compacto, no entanto espaçoso e bastante econômico



10 janeiro, 2012

Evite 12 atitudes que geram pessimismo


Diariamente nos vemos expostos a uma enxurrada de notícias ruins que nos chegam pela TV, jornais, rádio e internet. Sem o contrapeso das coisas boas que também ocorrem todos os dias, mas não viram notícia, o mundo que observamos passa a ser um amontoado de violência, pobreza, desastres e crises.

Nosso corpo sofre as consequências: "ficamos tristes, ansiosos e desmotivados, o que pode levar à depressão e à fobia, entre outras doenças", afirma Alessandra Ricciardi Gordon, psicanalista da Sociedade Brasileira de Psicanálise.

Segundo Arnaldo Vicente, presidente da Associação Brasileira de Psicanálise Clínica, existem pelo menos doze fatores que geram pessimismo extremo. Identifique quais são e seja mais otimista:

Ou tudo ou nada
A pessoa vê uma determinada situação em apenas duas categorias. Exemplo: ela se sente amada ou odiada no trabalho.

Catastrofização
Toda vez que pensa sobre o futuro, projeta resultados negativos.

Supergeneralização
É o hábito de tirar uma conclusão radical de determinada situação, acreditando que o cenário jamais mudará.

Argumentação emocional
É a atitude de "imaginar" o que os outros estão sentindo. Exemplo: a fulana está quieta porque está desinteressada em mim, e não porque está cansada.

Leitura mental
Quando concluímos o que o outro pensa, sem argumentar ou ouvir o outro lado.

Personalização
Atitude de achar que tudo que acontece de ruim é exclusivamente pessoal.

Eu devo, você deve
Pessoa que tem uma ideia estabelecida de como se deve agir e superestima quando as coisas não acontecem do jeito que ela acha que deveriam acontecer. Costuma ser perfeccionista e se deprime com facilidade.

Visão em túnel
A pessoa vê apenas os aspectos negativos de uma situação.

Abstração seletiva
Acontece quando prestamos atenção em um detalhe negativo e consideramos que o todo se resume apenas ao detalhe.

Desconsiderando o positivo
Atitude de desvalorizar os pontos positivos, principalmente quando um novo desafio é proposto.

Rótulo
Hábito de achar que se alguém é de um jeito, vai ser assim para sempre.

Magnificação do negativo e minimização do positivo
Quando acreditamos que, mesmo sendo positivos, nada mudará. Provoca ansiedade.

VOCÊ SABE O QUE É PROCRASTINAÇÃO?






Quem nunca deixou alguma coisa para resolver na última hora? Muita gente pode não conhecer esse problema pelo nome, mas o hábito de procrastinar — ou seja, adiar tarefas ou atividades necessárias e importantes para outro dia ou para um tempo futuro qualquer — é bastante comum.

Em geral, as pessoas que adiam seus deveres podem até sentir certo prazer ao fazer outra atividade nesse intervalo, mas não deixam a preocupação de lado. E o que é pior, quando a situação chega ao limite, aparece um componente de sofrimento, uma sensação de que não será possível cumpri-la ou uma culpa por não tê-la executado antes e aproveitado o tempo depois sem nenhum peso na consciência.

Segundo a psicóloga de São Paulo Lilian Boarati, que mantém um site sobre análise comportamental, toda conduta é aprendida, sendo fortemente influenciada por três fatores simultaneamente: a genética do organismo, a educação que o indivíduo recebe — somado às experiências de vida — e a cultura em que ele está inserido. Só para você ter uma ideia melhor, é a genética a responsável por alterações nos neurotransmissores, hormônios, comportamentos reflexos e motores. Por isso, ela cria uma predisposição, que se manifesta quando o meio e a educação colaboram para isso.

“O Brasil não é um país que investe na formação de seus indivíduos, se comparado a outros mais desenvolvidos. A consequência negativa da nossa cultura é a desorganização, a impulsividade, o imediatismo e a procrastinação”, afirma a profissional. Mas, segundo ela, o meio precisa estar aliado aos outros dois contextos antes citados: a genética e a educação.

Escolha pessoal

A psicóloga ressalta que — apesar de se tornar um hábito na vida de algumas pessoas devido às frequentes repetições — procrastinar é uma escolha. Você pode optar ou não por resolver algo com planejamento ou "empurrar com a barriga" e deixar para a última hora.

Ela explica que o sofrimento emocional atrelado ao ato — como angústia, culpa e frustração — está condicionado ao ato de protelar as obrigações. “A pessoa sabe que está evitando realizar alguma atividade importante, que pode trazer-lhe aborrecimentos futuros ou consequências negativas, mas isso não é suficiente para motivá-la ou convencê-la a modificar esta conduta.” E, segundo ela, este sofrimento emocional desaparecerá somente quando o indivíduo realizar a atividade que está evitando ou adiando.

O chapéu ideal para cada rosto




A moda é dos acessórios e, entre eles, um artigo tem se destacado pela carga de estilo que ele carrega. Os chapéus, nos mais variados modelos, têm feito a cabeça de muitas fashionistas. Da praia até a cidade, esse é um acessório que pode tanto servir apenas para ornar, quanto para proteção. Mas o que muitas pessoas não sabem é que existe um modelo de chapéu para cada tipo de rosto.

Quem tem o rosto de formato oval, ou seja, largo na altura das bochechas e fino no queixo, deve preferir os chapéus cuja aba e a copa (parte superior) sejam proporcionais, para que não o visual não fique exagerado.

Já para as pessoas de rosto quadrado, os modelos de aba larga e copa média ou alta ficam melhor, pois equilibram o rosto que por natureza é mais alongado.

Para os rostos redondos, é aconselhável o uso de chapéus com a copa de altura média ou alta, tendo a aba proporcional à altura da copa. Isso dá impressão do rosto de mais fino, pois o deixa mais alongado.


Para as pessoas com o rosto retangular, que é bastante confundido com o quadrado, porém é mais longo e fino no queixo, combinam os modelos de chapéu que possuem a copa média ou baixa, assim como as aba.

Já para aquelas pessoas que possuem o rosto em formato triangular, ou seja, mais largo em cima e afinado no queixo, ficam melhores os modelos de chapéus cuja copa e a aba sejam em tamanhos pequenos e arredondados. Isso deixa o visual mais suave.