Algumas pessoas ficam tensas e apavoradas só de pensar em sentar no banco do
motorista. Mas o problema tem solução.
Suas mãos suam só de pensar em conduzir o carro até a esquina? Em alguns
casos, esse sentimento é considerado uma simples ansiedade. Em outros, porém,
pode ser avaliado como um medo patológico e deve ser tratado. “A principal causa
observada entre as pessoas é o medo da crítica, de ser motivo de piada
por não saber executar uma baliza, por exemplo”,
Tem mulheres que não consegue dirigir porque o pai falava que carro é só para homem. Mas o machismo tem diminuído,
Para superar o medo do volante, a primeira coisa que a mulher tem que descobrir é se ela de fato sabe dirigir. Se a resposta for positiva, o próximo passo é enfrentar a fobia: “Escolha dez destinos que você deseja ir e tente um por vez. Vai chegar um momento em que a emoção diminui, fica mais controlada”, .
Problema comum
Mesmo quem tem experiência ao volante não se esquece do tempo em que as pernas tremiam, as mãos ficavam úmidas e a boca secava na hora de dar marcha a ré num espaço apertado ou quando aparecia um sinal fechado na ladeira. Há motoristas que, mesmo depois de rodar bastante, ainda apresentam esses sintomas. Boa parte deles chega a desistir de dirigir. Segundo a psicóloga Neuza Corassa, autora do livro Vença o Medo de Dirigir (Editora Gente), pelo menos 10% dos motoristas precisam de ajuda para vencer a ansiedade ao volante — um problema que pode se transformar em fobia. “Normalmente, são pessoas que exigem muito de si mesmas e acabam desistindo de dirigir diante dos primeiros erros”, explica. Confira algumas recomendações da especialista:
• Treine direção pelo menos duas vezes por semana.
• Para algumas pessoas, entrar no carro é mais difícil que o treino propriamente dito. Não invente desculpas.
• Não peça ajuda ao companheiro, para evitar desentendimentos. É melhor recorrer a um profissional.
• Há técnicas de relaxamento para baixar o nível de noradrenalina e diminuir a sensação de pânico.
• Quando o medo provoca taquicardia, tremedeira ou falta de ar, é hora de procurar um psicólogo
Muitas vezes, a solução está nos cursos oferecidos por auto-escolas especializadas em orientar quem tem pavor de dirigir. Os profissionais dessas auto-escolas não são apenas instrutores, mas também psicólogos com a missão de desbloquear o motorista medroso. Isso porque a aversão ao volante pode estar ligada a problemas emocionais como perfeccionismo, baixa auto-estima e síndrome do pânico. Confira as dicas dos especialistas para superar esse obstáculo.
Tem mulheres que não consegue dirigir porque o pai falava que carro é só para homem. Mas o machismo tem diminuído,
Para superar o medo do volante, a primeira coisa que a mulher tem que descobrir é se ela de fato sabe dirigir. Se a resposta for positiva, o próximo passo é enfrentar a fobia: “Escolha dez destinos que você deseja ir e tente um por vez. Vai chegar um momento em que a emoção diminui, fica mais controlada”, .
Problema comum
Mesmo quem tem experiência ao volante não se esquece do tempo em que as pernas tremiam, as mãos ficavam úmidas e a boca secava na hora de dar marcha a ré num espaço apertado ou quando aparecia um sinal fechado na ladeira. Há motoristas que, mesmo depois de rodar bastante, ainda apresentam esses sintomas. Boa parte deles chega a desistir de dirigir. Segundo a psicóloga Neuza Corassa, autora do livro Vença o Medo de Dirigir (Editora Gente), pelo menos 10% dos motoristas precisam de ajuda para vencer a ansiedade ao volante — um problema que pode se transformar em fobia. “Normalmente, são pessoas que exigem muito de si mesmas e acabam desistindo de dirigir diante dos primeiros erros”, explica. Confira algumas recomendações da especialista:
• Treine direção pelo menos duas vezes por semana.
• Para algumas pessoas, entrar no carro é mais difícil que o treino propriamente dito. Não invente desculpas.
• Não peça ajuda ao companheiro, para evitar desentendimentos. É melhor recorrer a um profissional.
• Há técnicas de relaxamento para baixar o nível de noradrenalina e diminuir a sensação de pânico.
• Quando o medo provoca taquicardia, tremedeira ou falta de ar, é hora de procurar um psicólogo
Instrutores psicólogos
Muitas vezes, a solução está nos cursos oferecidos por auto-escolas especializadas em orientar quem tem pavor de dirigir. Os profissionais dessas auto-escolas não são apenas instrutores, mas também psicólogos com a missão de desbloquear o motorista medroso. Isso porque a aversão ao volante pode estar ligada a problemas emocionais como perfeccionismo, baixa auto-estima e síndrome do pânico. Confira as dicas dos especialistas para superar esse obstáculo.
1. Avalie suas habilidades
A qualidade de muitas auto-escolas é duvidosa. Mesmo o exame prático feito pelo Detran não avalia bem se a pessoa está mesmo em condições de dirigir. Portanto, ter uma carteira de habilitação não significa que você saiba conduzir um automóvel adequadamente. Peça para alguém experiente e compreensivo avaliar seu desempenho. Dessa forma, você se sentirá mais segura. Só não vale ficar chateada com as críticas. Ao contrário, use isso como incentivo para persistir e continuar aprendendo.
A qualidade de muitas auto-escolas é duvidosa. Mesmo o exame prático feito pelo Detran não avalia bem se a pessoa está mesmo em condições de dirigir. Portanto, ter uma carteira de habilitação não significa que você saiba conduzir um automóvel adequadamente. Peça para alguém experiente e compreensivo avaliar seu desempenho. Dessa forma, você se sentirá mais segura. Só não vale ficar chateada com as críticas. Ao contrário, use isso como incentivo para persistir e continuar aprendendo.
2. Apenas tire o carro da garagem
Vença a ansiedade e, gradativamente, comece a entrar em contato com o carro. todos os dias, mesmo suando frio, apenas tire o veículo da garagem. Repita esse exercício até que o desconforto diminua.
Vença a ansiedade e, gradativamente, comece a entrar em contato com o carro. todos os dias, mesmo suando frio, apenas tire o veículo da garagem. Repita esse exercício até que o desconforto diminua.
3. Escolha o carro certo
Você pode até querer dirigir um 2.0, mas é preciso ter habilidade para treinar com um carro tão potente. Um teste de coordenação motora pode dizer qual é o veículo mais indicado para você.
Você pode até querer dirigir um 2.0, mas é preciso ter habilidade para treinar com um carro tão potente. Um teste de coordenação motora pode dizer qual é o veículo mais indicado para você.
4. Persista!
Não desista de tudo se, em sua primeira saída longe do bairro, o carro morrer ou você receber algum xingamento. Pense que situações como essas são normais e que todas as pessoas passam por isso – até o valentão que acabou de xingar a sua mãe.
Não desista de tudo se, em sua primeira saída longe do bairro, o carro morrer ou você receber algum xingamento. Pense que situações como essas são normais e que todas as pessoas passam por isso – até o valentão que acabou de xingar a sua mãe.
5. Dê uma voltinha rápida
O próximo passo é dar uma volta no quarteirão. Se você não se sentir 100% segura, peça para uma amiga ir junto, mas encare o desafio. Segundo os especialistas, após sete ou oito repetições o medo não vai mais te dominar.
O próximo passo é dar uma volta no quarteirão. Se você não se sentir 100% segura, peça para uma amiga ir junto, mas encare o desafio. Segundo os especialistas, após sete ou oito repetições o medo não vai mais te dominar.
6. Não queira ser perfeita
Para Cecília Bellina, a principal característica de quem tem medo de dirigir é o perfeccionismo. “O medo, na realidade, é de não fazer as coisas da maneira correta e ser alvo de críticas”, diz. Tenha consciência de que você não precisa ser perfeita em tudo.
Para Cecília Bellina, a principal característica de quem tem medo de dirigir é o perfeccionismo. “O medo, na realidade, é de não fazer as coisas da maneira correta e ser alvo de críticas”, diz. Tenha consciência de que você não precisa ser perfeita em tudo.
7. Amplie o trajeto
Depois dessa experiência, escolha um horário bem tranqüilo e aumente o trajeto em seu bairro. Trafegue por três ou quatro quadras, quantas vezes for necessário.
Depois dessa experiência, escolha um horário bem tranqüilo e aumente o trajeto em seu bairro. Trafegue por três ou quatro quadras, quantas vezes for necessário.
8. Escreva suas metas
Em um pedaço de papel, escreva a frase “Quero dirigir para ir...”. Complete a sentença com os lugares de costume: padaria, escola das crianças, supermercado, banco, etc. Liste 10 destinos diferentes por ordem crescente de dificuldade. Cumpra uma meta por semana até conseguir completar a lista.
Em um pedaço de papel, escreva a frase “Quero dirigir para ir...”. Complete a sentença com os lugares de costume: padaria, escola das crianças, supermercado, banco, etc. Liste 10 destinos diferentes por ordem crescente de dificuldade. Cumpra uma meta por semana até conseguir completar a lista.
9. Treinamento intensivo
Se seu problema é pôr o carro na garagem, estacionar entre dois veículos ou controlar os pedais numa subida, não desanime. 80% dos motoristas não sabem estacionar ou sofrem nas ladeiras. Treine várias vezes a tarefa que considera difícil.
Se seu problema é pôr o carro na garagem, estacionar entre dois veículos ou controlar os pedais numa subida, não desanime. 80% dos motoristas não sabem estacionar ou sofrem nas ladeiras. Treine várias vezes a tarefa que considera difícil.
10. Fora, carona chato!
Pode ser seu namorado, seu filho ou a colega de trabalho. Enquanto está ganhando confiança ao volante, não dê carona a pessoas que só fazem críticas negativas ou vivem dando palpites do tipo “Cuidado com a lombada! Olha o sinal! Ultrapasse aquele carro!”. BOA SORTE você é capaz .
Pode ser seu namorado, seu filho ou a colega de trabalho. Enquanto está ganhando confiança ao volante, não dê carona a pessoas que só fazem críticas negativas ou vivem dando palpites do tipo “Cuidado com a lombada! Olha o sinal! Ultrapasse aquele carro!”. BOA SORTE você é capaz .
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